terça-feira, 8 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

Gayatri Mantra (( Proteção ))))



Cante junto... Boas Energias !!

O MANTRA - GAYATRI
OM - BHUR BHUVA SWAH
TAT SAVITUR VARENAYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YO NAH PRACHODAYAT


"O Gayatri mantra é, junto com o OM, o mantra mais conhecido e cantado na Índia.
Ele representa a essência do conhecimento védico e foi percebido e depois ensinado pelo sábio Vishwamitra..."
site: http://www.yogashala.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18:o-gayatri-mantra&catid=6:artigos&Itemid=4


***


"Grande Mantra
De todos os Mantras, o Supremo e mais potente poder dos poderes, é o grande, o glorioso Gayatri Mantra. Ele é a vida e o apoio de cada verdadeiro Hindu. Ele é suporte de cada buscador da Verdade, que crê na sua eficácia, poder e glória, para qualquer que seja a casta, credo, região ou seita. Há apenas uma fé e pureza no coração da realidade. Deverás, o Gayatri Mantra está impregnado de uma armadura espiritual, uma verdadeira fortaleza que guarda, e protege, aos Seus devotos; que os transforma em Divinos e abençoa-os com a brilhante luz da elevada iluminação espiritual....

...A repetição regular de uns poucos Malas – repetição de 108 vezes o Mantra – todos os dias do Mantra Gayatri, concederá sobre você tudo o que é auspicioso e benevolente, nesta vida e na futura. Este Mantra aplica-se para todos, independente de castas. Ele é um guia de iluminação para a humanidade.

O Sol, que o Mantra Gayatri fala, é o “Tat Savitur”, o grande Sol o qual nem a lua nem o sol comum iluminam, que é o Absoluto Brahman Impessoal..."
site: http://www.gita.ddns.com.br/ensinamentos/gayatri.php


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"Este Mantra é um Louvor à Divindade de Surya. Ele é o Mestre hierárca da estrela maior, Sírios.
O SOL do nosso sistema solar é a Estrela Divina Sírios. SIRIUS é o SOL do nosso SOL. O SOL do SOL da Terra. O Sol da nossa Galáxia. Sírios é o foco do Grande Sol Central em nosso setor da nossa galáxia. O Sol físico carrega também a força espiritual das consciências de SER do Grande UM. A causa espiritual por trás do efeito físico que vemos como nosso próprio sol físico e que influencia a todas as outras estrelas e sistemas solares, visíveis ou invisíveis, incluindo cada filho e filha e Deus.
É na estrela maior, Sírios, onde são treinados os que estão preparados para atuar como grandes Avatares, servindo a Luz na Terra, assim como fez Jesus. É lá que se encontra o "Lago do Fogo Sagrado". O Mestre Surya serve diretamente sob o raio azul da Vontade Divina.
Tudo o que vem do Grande Sol Central, para a Terra e para nossos corações, vem através de Sírios..."
site: http://www.grandefraternidadebranca.com.br/maha_gayatri.htm

Doces Momentos 2



 

 









Doces momentos 1









sábado, 5 de dezembro de 2009

ABZ DO ZIRALDO = TV BRASIL

 ABZ DO ZIRALDO


Ziraldo - A idéia do programa é estimular a leitura. Colocar todo mundo pra ler, de A a Z. Estudar é muito importante, mas ler é mais importante que estudar. Acho bom um programa de fim de semana, de entrevista, porque aí tem muita coisa pra eu conversar com as crianças e com os adultos, ficando diferente da programação tradicional de domingo das outras emissoras.



TVB - Que atrações você traz para este novo programa?
Z - O Coral Maluquinho, que foi criado especialmente para esse programa, vai fazer muito sucesso. É um coral muito afinado, muito ensaiadinho e o detalhe é que o grupo canta Tim Maia, Dorival Caymi, Simonal. Nada de musiquinha para enrolar criança. E outra coisa: não tem gênio. Eu quis um coral pois em coral ninguém é melhor que ninguém. Todas as crianças são iguais.
TVB - Como conseguiu reunir uma plateia de crianças que vai interagir com você e os convidados?
Z - A plateia é formada de alunos das escolas públicas. A TV Pública cumpre seu destino, que é dar espaço para essas crianças. A maior alegria que eu tenho nesse programa é que eu estou falando com menino de escola pública. E as crianças têm participado bem do programa. Elas ficam um pouco assustadas quando me vêem. Mas não porque sou o Ziraldo. É porque o escritor infantil conhecido, é meio mágico para as crianças. Primeiro, você chega e o menino olha pra você e diz: "Ah, ah, ah, você é muito velho!" Ou então: "Ué, pensei que você tivesse morrido...”
TVB - Este é o primeiro programa que você apresenta na televisão ou já teve outros? É um projeto antigo?
Z - Nunca quis fazer programa infantil. Na verdade, fiz muitos programas de entrevista, onde me divertia muito. O primeiro foi o Jornal de Vanguarda, na TV Excelsior, em 1962, a convite de Fernando Barbosa Lima. Depois teve o Abertura, na TV Tupi, que foi muito gratificante. Mas eu não sou de televisão, estou na televisão. Acho a televisão um caminho importante para poder participar do destino do país. E a gente que faz arte, gosta de participar disso, já que tem ideias próprias e quer usá-las para convencer as pessoas. É uma coisa irresistível. Então, quando a direção da TV Brasil me convidou para fazer o programa, fiquei muito feliz, ainda mais sendo numa televisão pública.
Acho a televisão um caminho importante para poder participar do destino do país. Então, quando a direção da TV Brasil me convidou para fazer o programa, fiquei muito feliz, ainda mais sendo numa televisão pública.
TVB - Qual a expectativa do programa e que faixa etária você acha que vai seduzir?
Z - Não é um programa que quer tirar “nota 10”. É um programa para que todos vejam, comentem, divulguem. O público que quero atingir é o núcleo familiar: a mãe, a vó, a tia, a professora, e as crianças. Eu quero pegar pessoas que se interessam no que eu estou falando, no que estou fazendo. Eu acho que não é um programa de massa. Eu viajo pelo Brasil inteiro falando das minhas ideias que se resumem em ler. Ler é mais importante que estudar. Então, essa é a minha legenda. O problema do ensino brasileiro é que o pessoal não sabe ler. Se o sujeito não sabe ler nem escrever, como é que vai aprender? Não tem jeito, tem que parar tudo e fazer com que as pessoas leiam. Para se ter uma pequena ideia, o Brasil é um pais de analfabetos, com 90% de analfabetos funcionais. Ou seja, não tem 18 milhões de pessoas que gostam de ler ou que lêem. Os Estados Unidos não estão muito longe disso: têm 60% de analfabetos funcionais. Isso significa que o sujeito não sabe ler um manual de instruções, não tem prazer de ler, não compreende o que lê e é incapaz de se comunicar pela escrita. Por isso a ONU está tão preocupada com a leitura no mundo inteiro e está com um projeto que chama Book Flood, que é derramar uma enchente de livros. Eu fui à África com esse projeto, fui levar livros para Moçambique. Mas sem monitoramento, não adianta.
TVB - O programa terá um editorial onde você fará campanhas a favor da leitura, como vai ser?
Z - Eu vou brincar um pouco com as crianças. Vou falar sobre a palavra. E o tema é dinossauro. Como eu sou um dinossauro, o simbolo do programa é dinossauro.
TVB - A cada domingo será convidado um escritor de literatura infantil que será entrevistado por você e pelos alunos da plateia. Esse formato teve boa receptividade entre eles?
Z - Tem muito pouca informação sobre livro infantil no país. Por isso resolvi convidar sempre um escritor para falar de seu livro. E a recepção foi muito boa. São todos meus amigos.
TVB – Que outras novidades você vai mostrar?
Z - O programa vai abrir espaço para performance, contador de historia e grupo de teatro. Todo grupo de jovens criativos que não tem espaço na mídia, tem espaço no meu programa.
TVB – Resumindo, o que o telespectador pode esperar do ABZ do Ziraldo?
Z - O telespectador vai assistir a um programa diferente, que pode agradar ou não agradar. Mas, certamente, diferente de tudo que a televisão já mostrou. O ABZ do Ziraldo é um programa de um velho escritor conversando sobre literatura.
Fotos de Ana Paula Oliveira

 SITE: http://www.tvbrasil.org.br/saladeimprensa/noticia_050.asp
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Os Feiticeiros de Waverly Place



Wizards of Waverly Place

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Wizards of Waverly Place (no Brasil e em Portugal, Os Feiticeiros de Waverly Place) é uma série com atores reais produzida e exibida pelo canal Disney Channel, ganhadora de um Prêmio Emmy. O enredo da série gira em torno dos três irmãos Russo, Alex, Justin e Max, que, embora aparentem ser adolescentes normais são, na verdade, feiticeiros em treinamento.
Nos EUA, sua estreia aconteceu em 12 de Outubro de 2007 e foi assistida por 5,93 milhões de espectadores. No Brasil, a série estreou em 11 de Abril de 2008, ocupando o lugar de Cory na Casa Branca no Zapping Zone.
Em Maio de 2009, o Disney Channel confirmou a produção da terceira temporada da série, que estreou, originalmente, no dia 9 de Outubro do mesmo ano. Com o sucesso da série, foi produzido um filme baseado na mesma, Wizards of Waverly Place: The Movie, que estreou em 28 de Agosto de 2009 nos EUA, atraindo 11,4 milhões de espectadores.

História

Os Russo parecem ser uma típica família de Nova York. No entanto, essa ideia está muito longe da realidade. Os irmãos Alex, Justin e Max não são apenas adolescentes comuns. Eles também treinam para tornarem-se feiticeiros e competem entre si pelo título de mago número um da família. Para que esta competição? Porque apenas o melhor dos três poderá conservar suas habilidades mágicas. O pai deles é Jerry, que deu seus poderes para o irmão Kelbo para que pudesse se casar com Theresa, uma não-feiticeira. Ele encabeça a aula de feitiços quando não está ocupado administrando uma lanchonete com sua esposa Theresa.
A rivalidade entre os irmãos vai muito além. Os três aprendem a usar sua magia para tudo: das tarefas domésticas até as vinganças entre si e, a todo o momento, estão tentando consertar seus desastres antes que seus pais descubram. Afinal, para os Russo, ser adolescente pode ser muito perigoso.

Elenco e personagens

Principal

Secundário

  • Bridgit Mendler como Julieta Van Heusen
  • Dan Benson como Zeke Rosenblatt
  • Skyler Samuels como Gertrude “Gigi” Hollingsworth
  • Bill Chott como Sr. Laritate
  • Daniel Samonas como Dean Moriartt
  • Josh Sussman como Aldo Bragaramba
  • Ian Abercrombie como Professor Crumbs / Diretor Cuspidore
  • Amanda Tepe como Vários
 



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ORIGAMI



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Caixas para Presentes

Está em cima da hora, quase perto do natal, mas esta dica serve também pra outras ocasiões. São caixas feitas em Origami Modular. A autoria é da origamista Tomoko Fuse, especialista nesta técnica.
No site Origami podemos ver diversos diagramas dentre os quais destaco a seção caixas. Aqui, podemos fazer caixas nos formatos quadrado, triangular, hexagonal, etc…
Já fiz diversas caixas destas. A dificuldade está em, como todo origami modular, encaixar as peças formando um conjunto coeso. Principalmente quando for colocar a última peça no conjunto.
Utilizei papéis para presente, com motivos diversos e o resultado final foi ótimo. Quem recebeu, adorou!
Caso você queira fazer estas mesmas caixas, mas em tecido, recomendo o site Fabric Origami. Ali, eles mostram a técnica de engomar o pano de modo que o origami fique mais rígido. Creio que esta técnica seja bem prática para caixas de grandes dimensões, já que neste caso, o papel não ficaria rígido o suficiente.

Caixa Triangular

Pandeiro + um



Desde o neolítico que o instrumento é bastante conhecido e popular na Ásia, África e Europa, havendo no entanto a possibilidade de já existir no paleolítico. Em todas as grandes civilizações do passado, do Crescente Fértil ao Egipto, passando pela Grécia e Roma, o pandeiro aparece representado com vulgaridade especialmente em volta do Mediterrâneo. O seu uso manteve-se até à actualidade na maioria das regiões do mundo chegando a alcançar orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. Em Portugal é conhecido como pandeiro, pandeireta (os mais pequenos) ou adufe.
Pandeiro3.JPG
No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século passado, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro







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Olha o Olho da Menina (versão de bolso) ; Ziraldo e Marisa

Essa é a versão de bolso no site: http://ipanema.com/livros/olha/mini.htm
se quiser ver a versão completa com imagens mais detalhada clique em:
http://ipanema.com/livros/olha/page3.htm

OLHA O OLHO DA MENINA

Menina crescia escutando
que não adiantava mentir
porque Mãe sempre sabia.
Mãe dizia
que lia na testa da Menina,
e que só Mãe
sabia ler testa.
Menina tentava
tapar a testa com a mão
na hora de mentir.
Mãe achava graça. Muita graça.
E continuava lendo assim mesmo.
Menina precisava entender
como essa coisa misteriosa acontecia.
No espelho do banheiro,
mentia muito em silêncio.
E na testa, nada escrito!
Aí, Menina descobriu
que Mãe também mentia.
E que então não era testa
era o olho, com um brilho diferente -
que entregava a mentira.
Menina então tentava
fechar o olho com força,
para esconder a mentira.
Mas nem isso resolvia,
pois Mãe sempre adivinhava.
Menina tinha era que aprender
a fingir de olho aberto,
que mentira era verdade.
Menina tentou, tentou...
e aprendeu.
Era essa a solução.
Mas de noite
Menina ficava apertada por dentro.
Assim meio sufocada,
não podia nem piscar.
Com o olho muito aberto,
não conseguia dormir.
Faltava ar pra Menina.
Igual quando a gente fica
quase sem respirar
rindo de uma cosquinha.
Só que não tinha graça.
Menina - sem querer -
tinha descoberto a Consciência,
uma coisa que toma conta da gente
mesmo quando Mãe
não está lendo testa,
nem adivinhando olho.
Menina tinha aprendido
que ter que fingir doía.
E que desse jeito
ia ficar muito sem graça
ser gente grande.
Menina desistiu de crescer.
Mas não adiantava.
Menina via que agora
já estava quase da altura
do móvel da sala da vovó.
E ficava muito triste,
o aperto apertando mais.
E de tanto que o aperto apertava,
Menina achou que fingir
só podia doer tanto
porque era dor sozinha.
Menina teve uma idéia.
E ainda não sabia
se era idéia brilhante.
Mas sabia - isso sim -
que precisava testar,
pra conseguir descobir.
A idéia da Menina
foi dizer para Mãe
que era difícil fingir.
Menina achava ruim
aprender montes de coisas
sem dividir com ninguém.
Menina falou pra Mãe
que era muito complicado
e que não era nada bom
ter que crescer sozinha.
Mãe abraçou
muito apertado a Menina.
E no colo tão esperado
Menina estava sendo mãe da Mãe.
Menina sentiu
que mãe estava chorando.
E que Mãe
ainda não tinha aprendido tudo.
Mãe não falava nada
Mas uma e outra sabiam
naquele abraço apertado
que em Mãe também doía
ser gente grande sozinha.


Nessa hora
Menina entendeu tudinho.
Descobriu que só carinho
é que espanta a solidão.
E que a dor, se dividida,
fica dor menos doída.
E que aí,
dá até vontade
de continuar a crescer
pra descobrir
o resto das coisa
retirado:

A ARCA de Vinicius

 



foto : CifrAntiga

   Sobre o Compositor



A Arca de Noé

Milton Nascimento

Composição: Chico Buarque & Toquinho
Sete em cores, de repente,
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O Sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente,
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: "Que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante
E de dentro de um buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece

Vinicius


Primeiro foi o livro com trinta e dois poemas, quase todos falando de bichos, publicado em 1970. Apareceram algumas canções que o próprio poetinha ia musicando, como A Casa ou O Pato que eu mesmo recordo saber cantar bem antes de ver, na televisão, o especial A Arca de Noé -- programa em horário nobre da TV Globo, para o Dia das Crianças, no ano de 1980.

Segundo encontro no acervo do Instituto Cultural Itaú - Uma Discografia Brasileira, ambas as canções fizeram parte de um disco lançado em 1972: Vinícius canta «Nossa Filha Gabriela».

Grande parte do poemas, no entanto, só receberia melodia quando Toquinho e amigos investiram em uma homenagem a Vinícius de Moraes. A primeira Arca foi recebida com entusiasmo pela crítica, destacando-se como uma produção que soube respeitar seu ouvinte, qualquer idade ele tenha...






A Casa

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes

Era uma casa muito engraçada

Não tinha teto, não tinha nada

Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão

Ninguém podia dormir na rede

Porque na casa não tinha parede

Ninguém podia fazer pipi

Porque penico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos numero zero





O Pato

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço



A Foca

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Quer ver a foca
Ficar feliz?
É pôr uma bola
No seu nariz
Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha
Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Bem na barriga
Lá vai a foca
Toda arrumada
Dançar no circo
Pra garotada
Lá vai a foca
Subindo a escada
Depois descendo
Desengonçada
Quanto trabalha
A coitadinha
Pra garantir
Sua sardinha



A Pulga

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais um pulinho
Estou na perna do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordidinha
Coitadinho do freguês
Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Auf Wiedersehen

Turma da Mônica <> Cebolinha e o Louco <> Chico Bento e a onça





Hein ?? Ritmo...




Ritmo vem do grego Rhytmos e designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. O ritmo está inserido em tudo na nossa vida.
Nas artes, como na vida, o ritmo está presente. Vemos isso na música e no poema. Temos a nos reger vários ritmos biológicos que estão sujeitas a evoluções rítmicas como o dos batimentos cardíacos, da respiração, do sono e vigília etc. Até no andar temos um ritmo próprio.[1]

Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística. Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é freqüentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.
Segundo alguns autores, os conceitos de ritmo podem variar.
  • Para Berge [2] o ritmo é uma lei universal a que tudo submete.
  • Dalcroze [3] o caracteriza como princípio vital e movimento.
  • Platão [4] sistematiza o ritmo, colocando-o como definição de movimento ordenado.

Importância

A rítmica é uma ciência do ritmo que objetiva desenvolver e harmonizar as funções motoras e regrar os movimentos corporais no tempo e no espaço, aprimorando o ritmo.
Embasado-se nestes conceitos, fica clara a importância que o ritmo tem na nossa vida, tanto através de influências tanto externas quanto internas. O desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo torna-se muito importante, pois o ser humano é dependente do ritmo para todas as atividades que for realizar, como na vida diária, profissional, desportiva e de lazer.
Na educação infantil (alfabetização), é uma habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
O ritmo é de grande importância para os professores de Educação Física, pois ele se reflete diretamente na formação básica e técnica, na criatividade e na educação de movimento. [5]
O ritmo pode ser individual (ritmo próprio), grupal (caracterizado muito bem pela dança, o nado sincronizado e por uma série de atividades por equipe), mecânico (uniforme, que não varia), disciplinado (condicionamento de um ritmo predeterminado), natural (ritmo biológico), espontâneo (realizado livremente) e refletido (reflexão sobre a temática realizada), todas estas variações de ritmo podem ser trabalhadas na escola com diferentes atividades.
O ritmo é a pulsação da música. Sem ritmo não há música

Objetivos

  • Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de vida.
  • Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
  • Desenvolver o ritmo natural.
  • Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
  • Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento através de trabalho em grupo.

Funções

  • Auxiliar a incorporação técnica.
  • Estimular a atividade.
  • Determinar qualidade, melhor domínio e a liberdade de movimento propiciando a sua realização com naturalidade.
  • Permitir a vivência total do movimento.
  • Incentivar a economia de trabalho retardando a fadiga e aumentando resultados.
  • Reforçar a memória.
  • Facilitar a expressão total.
  • Criar hábitos de disciplina e atitudes.
  • Aperfeiçoar a coordenação.
  • Permitir a produção do prazer.

Música

O ritmo musical é um acontecimento sonoro, tenha ele altura definida ou não, que acontece numa certa regularidade temporal. É a ordenação dos sons de acordo com padrões musicais estabelecidos. É a variação da duração e acentuação de uma série de sons ou eventos. Na música ocidental, os ritmos estão em geral relacionados com uma fórmula de compasso e seu andamento, que implica uma métrica. O valor do pulso subjacente, chamada batida, é o tempo. A duração da métrica divide-se quase exclusivamente em duas ou três batidas, chamando-se assim métrica dupla ou métrica tripla, respectivamente. Se cada batida for dividida a seguir em duas, chama-se métrica simples, se se dividir em três, chama-se métrica composta.
Músicos fazem ritmos com seus instrumentos musicais. Uma das funções do músico é a perceber e medir o tempo. A gente conscientemente sente, forma, divide e compõem o tempo para transmitir um sentimento. Todos os músicos, compositores, regentes, instrumentistas e vocalistas trabalham com o ritmo, mas na música moderna uma seção rítmica geralmente consiste de instrumentos de percussão, um baixo (não necessariamente o instrumento de cordas) e possivelmente de instrumentos de cordas (por exemplo, a guitarra ou o banjo) e instrumentos de teclas, como o piano.
O uso que os géneros musicais fazem do ritmo varia. A maior parte da música ocidental baseia-se num ritmo divisivo, ao passo que a música não-ocidental usa mais ritmos aditivos. A música africana faz um uso intenso de polirritmos, e a música indiana usa ciclos complexos, como 7 ou 13, enquanto que a música balinesa usa frequentemente ritmos entrecruzados. Comparativamente, muita da música clássica ocidental é bastante simples no que diz respeito ao ritmo: não sai de uma métrica simples, como ritmo duplo simples, 2/4; triplo simples, 3/4; duplo composto 6/8; e triplo composto 9/8, em base; e usa pouco a sincopação. No século XX, compositores como Igor Stravinsky, Philip Glass, e Steve Reich escreveram música de maior complexidade rítmica, usando métricas estranhas e técnicas como o faseamento ou o ritmo aditivo. Ao mesmo tempo, modernistas como Olivier Messiaen e os seus seguidores usaram um aumento na complexidade para quebrar a sensação de uma batida regular, o que levou ao uso generalizado de ritmos irracionais na Nova Complexidade. LaMonte Young também escreveu música na qual a sensação de uma batida regular está ausente, porque a sua música consiste apenas de longos tons sustentados (drone).
A clave (ritmo) é um ritmo subjacente comum na música africana, cubana e brasileira.

Prosa

Em todas as línguas a fala possui ritmo, embora o seu ritmo dependa da natureza de cada língua. O português, o francês, ou o espanhol, por exemplo, integram-se no ritmo silábico no qual todas as sílabas tendem a articular-se durante um tempo aproximadamente igual. A língua inglesa pertence a um sistema rítmico cuja unidade mínima é o pé, constituído por uma ou mais sílabas. Neste caso são os pés que se pronunciam numa duração mais ou menos regular, o que significa que, por exemplo, num pé de quatro sílabas cada uma delas deva ser mais breve do que a sílaba, obviamente mais longa, de um pé monossilábico. O ritmo da fala inglesa apresenta-se assim num movimento de velocidades diferentes, percorrendo períodos semelhantes de tempo, mas cria-se também na tensão entre os acentos de intensidade - equivalentes ao ictus da prosódia clássica - que surgem, de uma maneira sistemática, na primeira sílaba de cada pé. Segundo M. A. K. Halliday, o pé descendente constitui um elemento da estrutura fonológica inglesa. Este acento pode também ser silencioso, mantendo-se o ritmo, de um modo sub-vocálico, tanto na consciência do falante como na do ouvinte: o chamado “silêncio rítmico”.
A prosa é também provida de ritmo e Aristóteles afirma mesmo que o ritmo da prosa deve organizar-se em pés jambos - uma sílaba breve e uma longa - pois a cadência resultante da repetição desta alternância - a cadência jâmbica - seria a mais apropriada ao ritmo da fala.

Poema

No poema há a regência da métrica, que não é, como no compasso da música, uma regência implacável sobre o ritmo. Nos poemas, o ritmo se sobrepõe à métrica. Além da rima, é o ritmo que dá beleza ao poema, bem como à música.
A unidade rítmica do poema é o pé. Na antiguidade, o poeta recitava seus poemas acompanhado de lira ou marcando o ritmo com o pé (de onde lhe veio o nome). O pé compõe-se de duas ou mais sílabas métricas (ou sílabas poéticas). Os pés básicos (mais freqüentes) são:
  • Troqueu - Pé formado por uma sílaba longa (tônica) e uma breve (átona);
  • Iambo ou Jambo - Pé formado por uma sílaba breve e uma longa;
  • Dátilo - Pé formado por uma sílaba longa e duas breves;
  • Anapesto - Pé formado por duas sílabas breves e uma longa.
Nas línguas românicas não existem vestígios de oposição quantitativa, e o ritmo poético baseia-se, sobretudo, nas posições tónicas e átonas, nos retardamentos, nas modulações, nas pausas, nas correspondências fónicas, ou seja, num movimento cuja dinâmica pode variar, ainda que inserida num padrão fixo, como é o caso da poesia em versos isossilábicos.
Segundo os Formalistas Russos, o ritmo não pertence ao domínio da contagem e o próprio verso resulta da impulsão rítmica que lhe é anterior: o ritmo do discurso poético. Este assenta nas leis do ritmo da fala e executa-se em performance criadora de uma sintaxe e de uma semântica próprias, visto que a um ritmo novo correspondem novos sentidos.
Ezra Pound crê no “ritmo absoluto” - o mais adequado à emoção que só através dele se pode expressar - e defende que o ritmo - marcado também por toda uma estrutura prosódica - deve fluir de verso para verso, a não ser que se pretenda uma pausa significativa.
O poeta vitoriano Gerard Manley Hopkins (1844-1889) é o grande precursor deste desígnio de restituir à poesia a força de uma expressividade, por vezes perdida, e de a libertar da submissão à métrica clássica que não contempla todas as propriedades rítmicas do discurso poético em língua inglesa. O termo “ritmo abrupto”, por ele cunhado, designa a sistematização de um ritmo cujas principais características são análogas às do ritmo da fala, nomeadamente, confronto entre pés monossilábicos, ritmo descendente nos pés polissilábicos, acentos de silêncio e pés que não terminam no final de um verso, completando-se no início do verso seguinte.

Referências

  1. CAMELO, PAULO. O ritmo no poema. Recife: Paulo Camelo, 2004.
  2. BERGE, PIERRE. Dos ritmos ao caos. São Paulo: UNESP, 1996.
  3. Método Dalcroze
  4. Referências a Platão
  5. MONTEIRO, GISELE ASSIS & ARTAXO, MARIA INÊS. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte Editora, 2000.
retirado: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo

Jackson do Pandeiro



Jackson do Pandeiro, também chamado de "O Rei do Ritmo", é o pseudônimo de José Gomes Filho, (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919Brasília, 10 de julho de 1982), cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, rojão, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros.
É considerado o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira[carece de fontes?] e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.
Cquote1.svg Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha

Brasil Pandeiro

 

 

Brasil Pandeiro

Os Novos Baianos

Composição: Assis Valente
Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui na Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará.
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Há quem sambe diferente noutras terras, noutra gente
Num batuque de matar
Batucada, Batucada, reunir nossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Ô, ô, sambar, iêiê, sambar...
Queremos sambar, ioiô, queremos sambar, iaiá

Samba pra Vinicius

 

Samba pra Vinícius

Toquinho

Composição: Toquinho e Chico Buarque
Poeta, meu poeta camarada
Poeta da pesada,
Do pagode e do perdão
Perdoa essa canção improvisada
Em tua inspiração
De todo o coração,
Da moça e do violão, do fundo,
Poeta, poetinha vagabundo
Quem dera todo mundo fosse assim feito você
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer,
A vida é pra levar,
Vinícius, velho, saravá

Poeta, poetinha vagabundo
Virado, viramundo,
Vira e mexe, paga e vê
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Vinícius, velho, saravá
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Vinícius, velho, saravá

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